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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Boleia Mortal
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Título Original: The Hicher
Realizador: Dave Meyers
Argumentista: Eric Red; Jake Wade Wall; Eric Bernt
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Ano/País: 2007 - EUA
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Intérpretes: Sean Bean, Sophia Bush, Zachary Knighton, Neal McDonough, Skip O'Brien, Kyle Davis, Travis Schuldt, Danny Bolero, Jeffrey Hutchinson, Yara Martinez, Lauren Cohn
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Sinopse: “Um jovem casal faz-se à estrada num Oldsmobile 442 de 1970 para umas muito desejadas férias de Primavera. Mas esta viagem de lazer rapidamente se transforma numa vigília de pesadelo… Os primeiros encontros com Ryder são um crescendo de terror para Grace e Jim, embora estes reajam com coragem a cada nova emboscada. Mas são verdadeiramente apanhados de surpresa quando este os implica numa terrível matança… A estrada torna-se num campo de batalha, pleno de suspense e acção feita de sangue e metal, à medida que Grace e Jim, ao tentar escapar não apenas a Ryder mas também à polícia do Novo México, chefiada pelo Tenente Esteridge (Neal McDonough), lutam pelas suas vidas e enfrentam os seus medos cara a cara.” [Filmes de Terror.com]
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O Meu Comentário:
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Vi o Boleia Mortal este fim-de-semana, como a televisão agora no Verão é fraquinha, aluguei-o para ver sábado á noite.
Não estou arrependido, deu para entreter.
A realização de Dave Meyers é honesta e competente, o tipo deve ser mesmo fã do original.
As interpretações são boas, principalmente do Sean Bean, consegue um personagem carismático sempre com a aquela expressão de loucura no olhar, mas ao mesmo tempo envolto num mistério que de certa forma seduz as vitimas e as obriga a confiar nele até ser tarde demais...
O argumento não sendo muito inovador, está bem feito mas demasiado colado ao original.
Tem algumas cenas de terror bem conseguidas e diferentes do original.

Em suma, se não tivesse existido o filme Terror na Auto-estrada, com uma prestação memorável do Rugter Hauer (melhor que o Sean Bean) e também da Jennifer jason Leigh. Com um argumento surpreendente para a altura, cenas (sequências) de terror notáveis, um filme de baixo orçamento, que agradou a muita gente e se tornou um filme de culto.
Repito, se não tivesse existido o, já clássico, Terror na Auto-estrada, este seria um filme muito bom, assim devido á excessiva colagem ao original, é apenas um filme que entretém.

Colocando-se, obviamente, a questão da pertinência deste remake.
Será que a procura de rendimentos da forma mais fácil, vale mais hoje em dia em Hollywood que a criatividade artística, que a originalidade. Será que pelo amor á arte não vale a pena correr riscos ou será que neste negócio “hollywoodesco” já nem resta resquício de arte, nem de dignidade artística.
Se o objectivo era fazer dinheiro, nem isso foi conseguido, o filme teve pouca recepção...

1 comentário:

Ricardo Lopes Moura disse...

o remake é uma coisa tão má que é inexplicável. como mau já tinha sido o the hitcher 2.

o terror na auto-estrada, o original, é uma obra prima do terror urbano com laivos de sobrenatural (ninguém acredita que o john ryder seja apenas humano). não só pelo dedo nas batatas fritas, que se tornou mítico, nem só pela música inovadora (para a época) de mark isham, mas especialmente pela relação de dependência que se estabelece entre predador e presa, até ao desfecho fabuloso.

é pena que robert harmon depois só tenha feito lixo, mas em 2002 surpreendeu com um filme de terror by the numbers convincente, They. no ano seguinte estragou tudo com a bosta do highwaymen.